201711.14
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Previdência Complementar ajuda a garantir futuro mais tranquilo

A educação financeira e previdenciária vai além de aprender a administrar as finanças pessoais, mas tem foco, principalmente, em saber aproveitar as oportunidades dos mercados financeiro e de capitais no meio de situações de turbulências e instabilidades macroeconômicas. Neste cenário, é importante reduzir gastos, poupar e investir bem. No entanto, o brasileiro não tem a cultura de poupar individualmente. As entidades fechadas de Previdência Complementar são excelentes veículos de poupança a longo prazo. Qualificadas como investidores institucionais – porque aplicam grande volume da poupança de terceiros no mercado financeiro – elas têm conhecimento e técnica de gestão dos ativos dos planos de benefícios. A legislação exige que seus administradores sejam qualificados e certificados previamente à análise que são submetidos pelo órgão de supervisão que atesta a sua habilitação.

Modalidade também é um importante acumulador de reservas para investimentos de interesse do país

“O que difere é que um ente público não tem opção, não pode criar plano de benefício que não seja de contribuição definida, diferentemente do que ocorre na iniciativa privada, ambiente onde se pode optar por outras modalidades: benefício definido e contribuição definida”, avalia a advogada Aparecida Pagliarini, que é consultora na área e ressalta a importância do segmento, considerando que população brasileira está mais longeva. Viver mais significa que os brasileiros vão passar mais tempo na inatividade – o que é muito bom, de um lado – o que vai exigir mais dinheiro para o longo prazo – o que não é tão bom, de outro. Por isso, entende a advogada que a Previdência Complementar é um adicional muito importante que, somado o benefício da previdência oficial, pode garantir a sobrevivência mais digna. De acordo com Aparecida Pagliarini, a Previdência Complementar, por ser regime que acumula reservas de longo prazo, também é importante acumulador de reservas para investimentos de interesse do país. “Essa modalidade se trata de uma poupança, cujo pagamento será destinado em benefícios complementares, e esse investimento volta aos contribuintes depois de 30 ou 35 anos. No final desse período, que pode coincidir com a aposentadoria da previdência social, o participante passa a receber mensalmente aquilo que poupou. Além de tudo, as aplicações servem para ajudar o Brasil, afinal, o país que não tem poupança interna não tem credibilidade para atrair investidores externos: se nem os poupadores internos investem, muito menos os externos”, entende ela.

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